– Motivada a partir da verificação da lacuna existente na medicina tradicional, que geralmente trata apenas os sintomas das doenças e ainda enfrenta uma série de limitações em relação a danos irreparáveis em órgãos e tecidos, a busca por terapias complementares dentro da medicina integrativa veio para auxiliar com uma outra forma de abordagem: um sentido mais amplo de cura, que visa tratar o paciente em sua totalidade: corpo, mente e espírito. Combinando tratamentos convencionais e terapias complementares, para tratar o que realmente importa, que é o paciente e não apenas a doença – explica a médica veterinária.
Conforme ela, a missão do Instituto é baseada em dois pilares, sendo um deles na menção de Hipócrates que é “Curar quando possível, frequentemente aliviar, e consolar sempre” e, o outro, no Código de Ética do Médico Veterinário: “Aprimorar continuamente os conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício dos animais, do homem e do meio ambiente.”
– Temos como visão ser um centro de referência em Medicina Veterinária Integrativa Regenerativa, através da Reabilitação animal, promovendo saúde, bem-estar e qualidade de vida no universo dos pets. Ancorados nos nossos valores de uma medicina de excelência, com inovação e tecnologia, aliadas ao carinho e respeito pela família multiespécie – destaca Bárbara.
AVANÇOS NA MEDICINA VETERINÁRIA
A médica veterinária Bárbara Baracchini destaca que, assim como a medicina humana avançou muito nos últimos anos, com novas técnicas e conceitos, a medicina veterinária também tem evoluído bastante, com a implementação de novas e promissoras possibilidades terapêuticas, que buscam a saúde para os animais.
– Muito do que é desenvolvido para a saúde do ser humano, também se aplica aos pets, respeitando claro, as particularidades de cada espécie. Os avanços mais significativos ocorrem no nível celular, pois a maioria das disfunções orgânicas são desencadeadas por mitocondriopatias. A medicina integrativa regenerativa atua neste nível, no terreno biológico, otimizando a capacidade de autorreparo do organismo, com objetivo de tratar o paciente na sua totalidade, e não somente o sintoma da doença – comenta a idealizadora do instituto.
De acordo com a veterinária, dentro de sua área de atuação, que é a Medicina Integrativa Regenerativa, as principais terapias complementares que vêm ganhando espaço são a reabilitação e fisioterapia para os pets.
– Além destas, mais recentemente, a Ozonioterapia e a Terapia com Células Tronco foram regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária como prática clínica. A Cannabis Medicinal, apesar de ser milenar, atualmente está sendo implementada, através das promissoras pesquisas, em especial desenvolvidas pelo cientista Dr. Raphael Mechoulam – complementa.
De um modo geral, as doenças são tratadas através da associação do que há de melhor dos dois mundos, sendo a medicina convencional aliada à medicina integrativa regenerativa somando forças em benefício do paciente.
– Por serem terapias complementares, e por atuar no nível celular, há uma ampla variedade de indicações, algumas são, principalmente, para enfermidades inflamatórias; isquêmicas; crônico-degenerativas, como hérnia de disco, osteoartrose; doenças infecciosas, como parvovirose e cinomose; dermatológicas, feridas; doenças renais e hepáticas, intoxicações entre outras.
Médica veterinária Bárbara Baracchini (CRM/RS 12.629) é a idealizadora do instituto
FAMÍLIA MULTIESPÉCIE
Cada vez mais, os pets passam a integrar as famílias e, com isso, a saúde deles requer mais atenção. Quando falamos em família, tratamos de família multiespécie, onde não se mede esforços para trazer longevidade, e felicidade para este ente querido, a saúde e o bem-estar dele se torna ainda mais importante.
Conforme a médica veterinária, o conceito de Bem-estar animal baseia-se nos princípios das Cinco Liberdades, que são Liberdade nutricional (livre de fome e sede); Liberdade sanitária (livre de doenças, dores e ferimentos); Liberdade ambiental (livre de desconforto); Liberdade comportamental (livre para exercer seu comportamento natural); e Liberdade psicológica (livre de sentimentos negativos que possam causar sofrimento psicológico).
– O tutor é o principal responsável pelo seu animal. Desde a sua alimentação, o manejo, o cuidado e atenção, fatores esses, que vão determinar a qualidade de vida do pet, e como consequência, o companheirismo e bons momentos que ele trará ao lado da sua família – indica Bárbara Baracchini.
SAIBA MAIS SOBRE O USO DE CÉLULAS TRONCO E A OZONIOTERAPIA
A médica veterinária Bárbara Baracchini explica que as células tronco são classificadas como tronco embrionárias e tronco adultas. Na medicina veterinária, são utilizadas células tronco adultas mesenquimais, que geralmente são coletadas do tecido adiposo de animais saudáveis, submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos. Após coletadas, elas são processadas e cultivadas em laboratório.
– As células tronco podem se autorreplicar, gerando outras células tronco e, também, se diferenciar em diversos tipos celulares. Quando aplicada, a célula tronco vai buscar os locais do organismo com inflamação e degeneração exagerada e liberar mediadores químicos para estimular as células residentes a se regenerarem e reduzir danos. A resposta vai depender das limitações daquele tecido/organismo – conta a especialista.
De acordo com ela, o tratamento com células tronco contribui para a longevidade e qualidade de vida dos animais através da redução da dor e da inflamação, restaurando movimentos, com possibilidade de regenerar ligamentos, tecidos e ossos.
Já a ozonioterapia é um tratamento que consiste no uso terapêutico do gás ozônio medicinal. A técnica utiliza uma combinação de oxigênio medicinal e ozônio que, ao entrar em contato com fluídos corpóreos, reage promovendo uma cascata de ativação de processos bioquímicos, regulando o sistema antioxidante endógeno, atuando na homeostase do organismo.
– De acordo com a concentração de ozônio, a dose, o volume, e a via de aplicação utilizados, podem ser obtidos efeitos analgésico, anti-inflamatório, antimicrobiniano, cicatrizante, imunomodulador, além de otimizar os antioxidantes endógenos – afirma a profissional.
Segundo Bárbara, existem contraindicações absolutas, como portadores de deficiência grave da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), sendo raro em medicina veterinária, e hipertireoidismo descompensado.
– Também há contraindicações relativas, aquelas relacionadas a animais que têm hipertensão arterial severa descompensada, anemia grave, hemorragia (sangramento) recente de órgãos bem como outros sinais a critério do médico veterinário responsável pelo procedimento – ressalta a médica veterinária salientando que o gás ozônio não deve ser inalado, nem aplicado isolado por via intravenosa.
INSTITUTO L’OZONE BHAVET
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